quarta-feira, 30 de março de 2016

Ziraldo Alves Pinto

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único. 
Passou a infância em Caratinga.  Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que se entende por gente. Outra paixão é a leitura. A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez...Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas. Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil.
Não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. 
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.  
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho.  Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Ziraldo teve diversas passagens pela televisão. Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e da vida de crianças, jovens, adultos e idosos.

Fonte:

 http://www.educacional.com.br/ziraldo/biografia/detalhada.asp

terça-feira, 29 de março de 2016


Manoel de Barros
     
Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá em 19 de dezembro de 1916, onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande. É advogado, fazendeiro e poeta. Conheceu pessoas engajadas na política, leu Marx e entrou para a Juventude Comunista. Seu primeiro livro, aos 18 anos, não foi publicado, mas salvou-o da prisão. Havia pichado "Viva o comunismo" numa estátua.
Quando seu líder Luiz Carlos Prestes foi solto, depois de dez anos de prisão, Manoel esperava que ele tomasse uma atitude contra o que os jornais comunistas chamavam de "o governo assassino de Getúlio Vargas". Foi, ansioso, ouvi-lo no Largo do Machado, no Rio. E nunca mais se esqueceu: "Quando escutei o discurso apoiando Getúlio — o mesmo Getúlio que havia entregue sua mulher, Olga Benário, aos nazistas — não aguentei. Sentei na calçada e chorei”.
Manoel de Barros conheceu a mineira Stella no Rio de Janeiro e se casaram em três meses. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos. Seu primeiro livro  foi publicado no Rio de Janeiro. Foi feito artesanalmente por 20 amigos, numa tiragem de 21 exemplares onde uma ficou com ele. O poeta foi agraciado com o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática expositiva do Chão”

Algumas obras publicadas no Brasil:
1937 — Poemas concebidos sem pecado
1999 — Exercícios de ser criança
2001 — O fazedor de amanhecer

Alguns prêmios recebidos:
1969 - Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, com o livro "Gramática expositiva do chão"
2000 - Prêmio Academia Brasileira de Letras, com o livro "Exercício de ser criança"
2005 - Prêmio APCA 2004 de melhor poesia, com o livro "Poemas rupestres"

Algumas Obras publicadas no exterior:

Portugal:2000 Encantador de Palavras. Organização e seleção Walter Hugo Mãe. Vila Nova de Famalicão, Quasi, 2000.

Espanha:2005 - Riba del dessemblat (Antologia Poética), Ed. Catal Lleonard Muntaner, Editor.

Fonte :
http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp